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As mulheres no mercado imobiliário

As mulheres no mercado imobiliário

Publicado em 30 de março às 14h30

As mulheres no mercado imobiliário

Na última sexta-feira (25/03), ocorreu o Seminário Mulheres no Mercado Imobiliário 2022. O evento trouxe painéis e palestras que abordaram através de exemplos práticos e também da teoria a discrepância do mercado quando comparada a participação do homem e da mulher, sobretudo na decisão de compra. 

Mas será que a participação da mulher na decisão de compra realmente é menor do que a dos homens? Segundo um estudo da Behup de 2020 realizado em parceria com o movimento Mulheres do Imobiliário, mais de 62% dos homens que realizaram a negociação e definiram pela compra do imóvel afirmaram que a companheira influenciou a sua decisão, contra menos de 50% do cenário contrário.

Além disso, 28% das mulheres que fecharam negócios visitaram o imóvel apenas uma vez antes de comprá-lo, contra 17% dos homens. Estatisticamente, isso rebate a ideia de que as mulheres são indecisas. E, sempre que possível, elas preferem o contato pessoal com o corretor ou imobiliária, enquanto os homens optam por meios digitais para fechar negócios. Isso pode ser interessante para montar uma estratégia diferente na hora de abordar os públicos.

Mulheres como investidoras

Não é surpresa que, cada vez mais, a bolsa de valores e outras formas de investimento tornam-se cada vez mais democráticas. Com maior acesso à informação e necessidade de capital cada vez menor, mais pessoas estão conseguindo comprar ações, investir em fundos e várias outras alternativas. E, se antes imaginava-se que os homens eram os principais (e até únicos) interessados nesse mercado, agora é a vez delas.

Pela primeira vez, a B3 (a Bolsa de Valores oficial do Brasil) registrou um número maior do que 1 milhão de investidoras em 2021. Isso representa um aumento de 590% se comparado com 2011, apenas 10 anos atrás. Agora, temos uma fatia de 36% do total de investidores do Brasil como mulheres (considerando 100% o total de pessoas físicas que investiram no último ano).  

Mais uma vez, isso aponta para uma mudança na estrutura social e econômica do país, que passa a ser cada vez mais democrática (apesar de toda a resistência e demora). Vale lembrar que muitas vezes imóveis são uma boa forma de investimento, portanto é de se esperar que haja um aumento da venda de casas e apartamentos de luxo também.

O mercado profissional

Se por um lado as mulheres ganham participação como consumidoras e investidoras, é de se esperar que elas também ganhem espaço e visibilidade como profissionais. Segundo uma pesquisa do DataStore, a mulher média que trabalha no setor possui 39 anos, com mais de 19 anos de experiência como profissional e mais de 14 anos no mercado. Mais de 47% delas possuem pós-graduação, mestrado ou doutorado, e apenas 42% são casadas. Assim, 58% delas são as principais provedoras da família. 

No entanto, segundo os dados do COFECI (Conselho Federal de Corretores de Imóveis) de 2021, apenas 34% da força de trabalho do setor é feminina. O número é bem maior do que há 10 anos atrás, e a tendência é que continue aumentando, mas ainda há uma lacuna que deve ser preenchida.

Na Jinn, acreditamos na igualdade de oportunidades para todos, sem distinção de gênero, raça, credo ou qualquer outro critério. Metade das nossas líderes são mulheres, e o mesmo padrão é respeitado entre os colaboradores. 

Dados obtidos do livro Proprietárias, de Elisa Tawil, 2021.

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