Vários fatores levam uma pessoa (você, por exemplo) a escolher o lugar ideal para comprar seu imóvel. Por exemplo, a segurança do bairro, se há mercados, farmácias e outros serviços básicos próximos, se há alguma escola (caso tenha filhos), entre vários outros. Para você, quais são as variáveis mais importantes que um apartamento ou uma casa deve possuir para que você escolha ele ao invés dos outros?

Segundo uma pesquisa da Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (a Abrinc), a localização é levada em conta por 81% dos compradores de imóveis. Morar próximo ao trabalho aparece como principal fator para justificar essa alta porcentagem, contando como 71% dentro desse critério. Outros 20% gostariam de morar perto do trabalho, mas não pagariam a mais por isso (seria só um atrativo entre dois apartamentos de mesmo preço, por exemplo).

O preço do imóvel apareceu em 70% das respostas, em segundo lugar. Logo atrás, destaca-se a segurança do bairro, resposta de 43% dos entrevistados. Isso corresponde com a preferência por “lugares tranquilos”: apenas 35% da amostra pagaria a mais para viver em vizinhanças silenciosas. 

A pesquisa ainda aponta os diferenciais físicos ou tecnológicos que atraem as pessoas a pagar mais em uma casa ou apartamento: em primeiro lugar, 66% dos entrevistados apontam que energia solar é um atrativo, e que não veriam problema em desembolsar mais para ter um lar com essa tecnologia. Em segundo, dois contrastes estão empatados: natureza presente e tecnologia de conectividade (ambos com 57%). Logo atrás, com 56% dos “votos”, está a captação de água da chuva, para aproveitamento interno.

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Interessante como alguns elementos como piscina estão em queda: apenas 40% dos entrevistados pagariam mais em uma residência para poder nadar numa tarde de domingo. Por outro lado, com a pandemia e a necessidade de trabalhar de casa, passou a ser exigência de 60% da amostra um cômodo da casa para home office (27% do total pagaria mais caro só por esse cômodo a mais).

Se perguntadas quais foram os meios utilizados para a compra, as pessoas (ou, pelo menos, 35% delas) apontariam que encontraram a oferta do imóvel por indicação de amigos ou parentes. Em segundo lugar, como apareceu em 28% das respostas, o Facebook ajudou a encontrar a casa ideal. Logo em seguida, com 26%, aparecem as Imobiliárias e, empatados em 22%, o Instagram e o site das Construtoras.

Apesar dos avanços tecnológicos e dos novos serviços, as Incorporadoras seguem dominantes para fechar negócios: 50% dos contratos foram firmados por elas. Apenas 6% dos processos foram tocados de forma totalmente digital, e outros 16% diretamente pelo proprietário. Para chegar na melhor oferta, 50% das pessoas passaram por até 3 imóveis. 

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