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Você sabe o que significa NFT?

Você sabe o que significa NFT?

Publicado em 11 de fevereiro às 11h07

Você sabe o que significa NFT?

Provavelmente, você já ouviu falar de NFT. Pode ter sido em uma conversa sobre o que o Neymar comprou por mais de 6 milhões de dólares em janeiro ou em uma discussão sobre a extensão do Metaverso e a possibilidade de comprar imóveis virtuais. Antes de explicar os casos em si, é importante ter maior familiaridade com o conceito, e entender o que são os NFTs. 

Então vamos lá? Esse artigo vai te ajudar a entender o conceito do que é NFTs, e brevemente passar por outros pontos (que serão mais detalhados em próximos artigos).

O que é NFT?

Para começar, vamos entender o que a sigla significa. NFT vem do inglês para Token Não Fungível (Non-Fungible Token). Isso é um ativo (aqui chamado de token) cadastrado na tecnologia blockchain e que garante a propriedade de algo digital. Assim como o direito autoral (claro que nesse caso o dono do ativo não precisa ter criado ele), garante-se que aquele Token só possui 1 dono, e que não há cópias na internet.

O blockchain possibilita isso, uma vez que se trata de uma forma de garantir a segurança dos dados online. Isso porque permite o rastreamento das informações virtuais. São códigos (os blocks) que carregam informações “amarradas” umas as outras, juntando-se como correntes (ou chain). O interessante é que pedaços da informação estão espalhados por todo o mundo, ou seja, não estão armazenadas em um servidor único. Assim, é extremamente difícil alterá-la de forma intencional, ou qualquer outro tipo de crime.

Assim, ao adquirir um NFT, você garante para todas as máquinas do mundo que a propriedade daquele ativo digital é sua. O que você fará com ele depende apenas de você. Em uma analogia, é como se alguma obra do Picasso fosse sua, e o máximo que as outras pessoas poderiam ter é alguma cópia ou versões diferentes dessa mesma obra. 

O “Não Fungível” significa que esse material não pode ser usado como moeda de troca. Ou seja, ele não é “gasto”, e não pode ser substituído por outro de uma “mesma espécie, qualidade, quantidade e valor”, como definiriam os dicionários. Só existe um dele.

Qualquer pessoa pode criar um NFT (o termo em inglês para isso é “to mint”, sendo traduzido para “cunhar” ou “minerar”, mas muitos já usam o verbo “mintar”). Para isso, basta escolher algo digital (que você tenha posse) e registrá-lo no blockchain, onde ele se tornará único. Existe uma série de passos para que isso ocorra, e não é de graça.

Para vendê-lo, você terá de recorrer a um “marketplace” (como são chamados os mercados virtuais destinados apenas à compra e venda) especializado. Nele, você também poderá comprar outros NFTs, dispostos em uma “vitrine virtual”.

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Investindo em NFTs

Como dito anteriormente, NFTs são ativos. Assim, estão sujeitos à compra e venda, desvalorização, aumento de preço, e todas as demais flutuações já conhecidas. Em 2021, mais de 20 bilhões de dólares foram movimentados nesse mercado, e é bem provável que esse valor aumente com o passar dos anos. Como todo novo investimento, o risco é muito alto, dado que é completamente arbitrário e volátil o quanto o mercado avalia que determinado NFT vale. 

Assim, trata-se de uma aposta arriscada, apenas para quem deseja se aventurar nesse mercado jovem e incerto. O interessante são as possibilidades que tanto a tecnologia blockchain quando os NFTs em si permitem. Até porque é possível registrar no blockchain imagens, músicas e áudios, colecionáveis, e outros. 

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