
Relacionando NFT ao mercado imobiliário
Relacionando NFT ao mercado imobiliário
No início da semana, postamos um artigo sobre NFT nesse blog, que você pode ler aqui. Para ajudar a refrescar a memória, lembramos que NFT vem do inglês para Token Não Fungível (Non-Fungible Token). Isso é um ativo (aqui chamado de token) cadastrado na tecnologia blockchain e que garante a propriedade de algo digital. O “Não Fungível” significa que esse material não pode ser usado como moeda de troca.
Comentamos também que, para adquirir um NFT, você deve recorrer a um “marketplace” (como são chamados os mercados virtuais destinados apenas à compra e venda) especializado. Além disso, mostramos brevemente como você pode criar (ou “mintar”) seu próprio token.
Agora que você já entendeu os conceitos, vamos relacionar essa tecnologia ao mercado imobiliário. O assunto abordado será a compra de terrenos virtuais em espaços que comportem esse tipo de negociação (mundos digitais), mais focado em investimento (até porque, ainda, não há como morar em algo virtual). Vamos lá?
Como se comporta um NFT de um mundo digital?
Existem alguns universos virtuais (por assim dizer) que são como se fosse uma “segunda vida”. No passado, alguns jogos de simulação proporcionaram essa experiência de uma forma mais simples. A diferença é que, agora, todas as pessoas estão em um mesmo mundo. Logo, cada um tem suas propriedades (ou ativos), e podem vendê-las como qualquer outro bem. Como exemplos desses universos, temos o The Sandbox, o Facebook Horizons e muitos outros. Esses “jogos” são chamados de P2E, ou Play to Earn (Jogar para Ganhar).
Nesses universos, cada usuário possui as ferramentas para criar o que desejarem: pode ser um jogo que funcionará dentro da plataforma, pode ser uma customização única para um determinado personagem, um imóvel, entre outras. Uma vez criados, esses bens únicos (os NFTs) podem ser negociados por moedas internas da plataforma, comprados com dinheiro real (uma espécie de bitcoin com valor apenas naquele universo).
E a parte imobiliária, como funciona?
Para explicar a compra de terrenos e imóveis digitais, vamos pegar por exemplo a plataforma The Sandbox, uma das mais conhecidas. Lá, cada terreno é único, podendo ser customizado com os recursos que o jogador possuir. O nome atribuído a ele é LAND (que significa terreno em inglês). Existem apenas cerca de 160 mil desses locais na plataforma. Assim, com a escassez de recursos, a venda torna-se uma ideia interessante. Vale lembrar que todas as pessoas ao redor do globo só podem acessar essas terras na plataforma, e os locais estão fixos no mapa do Sandbox.
Uma LAND pode valorizar de várias formas: alguma pessoa (ou marca) famosa compra terrenos próximos ao local em que essa terra está (por exemplo, um usuário pagou mais de 450 mil dólares para conseguir um terreno no Snoopverse, propriedade dentro do jogo do rapper Snoop Dogg); o antigo proprietário foi alguém famoso; o antigo proprietário investiu com NFTs no terreno, que agora é único e possui elementos de decoração invejáveis; entre inúmeros outros. Elas serão especuladas e avaliadas como imóveis comuns.
E, no meio dos usuários comuns, estão as imobiliárias. Uma delas, por exemplo, gastou mais de 2 milhões de dólares em terrenos de uma outra plataforma (a Decentraland), visando apenas revendê-los eventualmente.
Com um valor tão alto para a compra desses imóveis virtuais, é de se esperar que, com o tempo, as instituições financeiras criem modelos de crédito e financiamento. Caso isso ocorra, conte com a Jinn para assessorar o processo para você! Até lá, vamos te atualizando sobre as novidades do mercado.
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