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Selic no detalhe: Como ela impacta o mercado imobiliário?

Selic no detalhe: Como ela impacta o mercado imobiliário?

Publicado em 8 de fevereiro às 10h35

Selic no detalhe: Como ela impacta o mercado imobiliário?

Na semana passada, o Copom (Comitê de Política Monetária) anunciou o aumento da Selic (taxa básica de juros da economia, utilizada para balizar as demais do mercado) em 1,5 pontos percentuais, alcançando a marca de 10,75%. Esse número pode assustar, por representar que as taxas de juros do Brasil passaram dos dois dígitos, aumentando por exemplo o valor das parcelas no financiamento. 

Nesse artigo, vamos explicar melhor o que é a Selic, quais são os impactos de sua variação no mercado imobiliário e o que podemos esperar para os próximos meses. Vamos lá?

O que é a Selic?

Selic é uma sigla para Sistema Especial de Liquidação e Custódia. Trata-se de um sistema que permite a compra e venda de títulos do Tesouro Nacional (que são acessíveis apenas a instituições financeiras e ao Banco Central). E a taxa em si corresponde a uma média daquelas registradas nas operações que ocorreram nesse mercado.

Essas compras e vendas dizem respeito a títulos que vencem em curto (na verdade, curtíssimo) prazo. Assim, as movimentações são feitas dentre 24 horas, com a validade de um dia. E a taxa média dessas transações compõe a Selic. No entanto, há mais de um tipo de Selic: a efetiva, que varia diariamente por conta do acompanhamento dessas transações, e corresponde ao valor efetivo cobrado; e a meta, que nós utilizamos e que é calculada a cada 45 dias utilizando as efetivas do período e outras análises.

Se acompanharmos o valor da Selic (que daqui em diante será apenas a “meta”) ao longo dos últimos meses, vemos um cenário de crescimento, que tende a se manter nos próximos meses. Em janeiro de 2021, a taxa estava em 2%, Agora, já está em 10,75%, e especialistas apontam que deve alcançar mais de 12% até o final do ano. Mas isso necessariamente é ruim?

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Em termos mais diretos, uma alta na taxa Selic representa uma forma de conter a inflação. Assim, os preços dos produtos tendem a estagnar e, ao menos, frear o crescimento. No entanto, as taxas de juros e de financiamento aumentam, incentivando o mercado a reduzir o endividamento e, em resumo, comprar menos. 

Impacto no mercado imobiliário

Segundo especialistas, quando a Selic está em baixa, perfis mais conservadores de investidores tendem a investir em imóveis, por ser algo com valorização confiável, bem como as taxas de financiamento tendem a ser menores. No entanto, um aumento na Selic não significa necessariamente que haverá um aumento nas taxas dos bancos. Inclusive, a Caixa Econômica se comprometeu a manter a mesma, como você pode ler nesse artigo.

Caso você procure um imóvel como investimento, saiba que a confiabilidade de pagamento e a rentabilidade em médio prazo são altos. Mas como todo investimento, há riscos, portanto estude as melhores oportunidades e busque assessoria de profissionais capacitados. Ainda, se quiser alugar esse imóvel investido, fique atento ao valor do IVAR, índice que explicamos melhor nesse artigo

Conclusão

Um aumento na Selic não significa necessariamente aumento nas taxas de financiamento. Trata-se de uma estratégia para conter o avanço dos preços, bem como de tentar frear a economia. No entanto, o que as instituições financeiras farão em resposta deve ser o seu principal foco, e a tendência é que aumentem suas taxas de juros para o financiamento.

A Jinn estará com você para te atualizar sobre a postura dos bancos e dos outros participantes do mercado de financiamento imobiliário. Conte conosco para fazer o melhor negócio, e acompanhe nossas postagens para esse e outros assuntos!

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